segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

esme cullen


Em 1911, Esme quebrou a perna, depois de cair de uma árvore que havia escalado. A família dela vivia numa fazenda nos arredores de Columbus. O médico da localidade estava fora e já estava escuro quando eles chegaram no pequeno hospital de Columbus. O Dr. Cullen tratou ela. Aquele foi o último mês dele na cidade. Ela nunca esqueceu a experiência.
Esme foi a última entre suas amigas a se casar. Pensava em mudar-se para o Oeste para ser professora de uma escola, mas o pai achava que uma moça decente não podia viver sozinha no meio de florestas. O filho de um amigo da família, um homem com bons prospectos, queria casar-se com ela, e seu pai a pressionou a aceitar. Ela era indiferente a Charles Evenson, mas não se opôs a ele. Casou-se com ele em 1917, com 22 anos, e rapidamente descobriu que essa havia sido uma má decisão. Charles era diferente em público do que era na vida privada; ele abusava dela. Os pais dela a aconselharam a ser uma boa esposa e ficar calada. Ele foi convocado pra lutar na Primeira Guerra Mundial e isso foi um enorme alívio pra ela.
Quando ele voltou, em 1919, foi um terror. Pouco depois do seu retorno, Esme descobriu que estava grávida. A gravidez foi a desculpa de Esme pra fugir. Ela não podia deixar uma criança nascer naquela casa. Fugiu em 1920 pra ir morar com um primo de segundo grau em Milwaukee, e depois escapou mais para o Norte, quando seus pais descobriram onde ela estava. Disfarçou-se facilmente, fingindo ser uma das viúvas da guerra. Ensinou numa escola de uma pequena comunidade em Ashland. Quando o bebê dela morreu, em 1921, apenas alguns dias depois de seu nascimento, por causa de uma infecção pulmonar, ela não tinha mais nada a perder. Ela não fazia idéia de que Carlisle estava trabalhando no pequeno hospital de Ashland quando ela pulou de um penhasco da cidade.

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